Xícaras na janela
Numa tarde de outono
Palavras se transformam em velas
Que iluminam o caminho
Que impulsionam o barco
Rumo ao desconhecido
No mar das emoções somos todos
Marinheiros de primeira
Nos olhares a vontade
De trocar cada vez mais
De dar sentido a tudo
De sorrir com as coincidências
Borboletas na barriga
Xícaras na janela
As surpresas da vida
Adoçam o nosso café
No coração a fé
De que o acaso é o sopro de um anjo
Para Flávia Cintra e Aline Moraes
Patricia Carvalho-Oliveira
Sábado 09 de maio de 2009.
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